A pandemia criou um problema para os gestores que perderam parte da arrecadação municipal e ainda precisam investir no município. Os investimentos serão contabilizados e, se houver alguma irregularidade, os gestores vão responder por estas ações de enfrentamento à Covid-19.
Diante desta situação, o contador e membro do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO) Márcio Costa e o advogado eleitoralista Cleone Meirelles destacaram a importância do Controle Interno nos municípios durante a live da Megasoft Informática na última terça-feira, dia 18.
Os especialistas reiteraram durante a transmissão que o órgão de fiscalização interna é o que permite que os gestores públicos tenham a “cabeça limpa” após o término de um mandato.
Meirelles destaca que o controle interno é o “primeiro órgão de fiscalização” e que, diante da pandemia, tem importância ainda mais evidente na hora da prestação de contas. “É o órgão que vai cobrar o respeito aos procedimentos licitatórios, que muitas vezes são vagarosos”, comenta.
O trabalho de um administrador, de acordo com Márcio Costa, é considerado “uma profissão de risco”, seja para o secretário municipal, ou para o executivo. “Muitas vezes os gestores saem, mas a prefeitura não sai destes gestores porque houve alguma irregularidade que ainda os circulam.”
Mas os problemas posteriores são causados por uma má gestão. “Por isso é importante um órgão fiscalizador dentro da própria prefeitura, para fazer a primeira fiscalização”, conclui Meirelles.
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